quinta-feira, 21 de julho de 2011

Desenvolvimento Ontogênetico da Voz do Adolescente

A voz humana é uma característica intrínseca da espécie. Seu desenvolvimento acompanha o próprio desenvolvimento do ser humano, variando de acordo com a idade, aspectos biológicos, psicológicos e sociais, e por isso, a voz pode ser considerada um fator de identidade individual e uma importante ferramenta da Comunicação.
A WHO (1998)1 define a adolescência como a fase dos 10 aos 19 anos de idade, baseada no aparecimento inicial das características sexuais secundárias, pelo desenvolvimento de processos psicológicos e de padrões de identificação que evoluem da fase infantil para a adulta, e pela transição de um estado de dependência para outro, de relativa autonomia.
A adolescência é um período de desequilíbrio orgânico-funcional. Especialmente o aparelho fonador apresenta um crescimento constante, o pescoço se alonga, a laringe desce, o tórax se alarga e a capacidade vital aumenta. Acontece também, uma mudança na freqüência fundamental da voz, devido ao crescimento da laringe.
A testosterona provoca o aumento da cartilagem da laringe, onde se encontram as pregas vocais — elas então podem se alongar em até 1 centímetro (meninos 1 cm e mennas 4mm). Como a voz se origina da vibração dessas pregas, quando ficam maiores, há mudanças de tom, que fica mais grave.
Pinho (1998) acredita que durante a muda vocal há um acentuado crescimento da laringe, principalmente nos meninos, com angulação da tireóide variando de 90°, nos meninos, a 120 ° nas meninas. A mucosa da laringe perde a transparência, a epiglote achata-se e eleva-se, havendo uma descida da laringe no pescoço e atrofia das amígdalas e adenóides
            Segundo Behlau e Pontes (1993) , o aparelho fonador sofre um crescimento constante, mas não homogêneo da laringe, das cavidades de ressonância, da traquéia e dos pulmões e a muda vocal representa um período de desequilíbrio com alterações de crescimento no pescoço e laringe e a capacidade vital aumenta devido ao desenvolvimento do tórax. Segundo Boone e Mcfarlane (1994), embora todas as mudanças sejam graduais, nos últimos 6 meses do desenvolvimento da muda vocal ocorre um crescimento laríngeo marcante.
Segundo Boone (1996), as alterações da laringe feminina ocorrem devido ao aumento do hormônio estrogênio, as cartilagens e músculos da laringe aumentam imensamente em tamanho. Nos meninos a muda vocal inicia por volta de 10 anos, com o aumento do hormônio testosterona.
Devido a estas alterações ocorre também um desequilíbrio nas pregas vocais, tomando-se demasiadas, com alterações vaso-motoras, e este processo dura de 3 a 6 meses (Veiss, 1950).
No sexo masculino a muda ocorre em torno de 13-15 anos, enquanto no
Sexo feminino em tomo de 12-14 anos; nos dias mais quentes este processo pode se adiantar em até 2 anos e nos dias frio pode retardar mais de 1 ano.
Após o processo da muda, as pregas vocais do menino, aumentam em até 1cm enquanto as da menina em até 4mm. Segundo Kaplan (1960), as pregas vocais atingem nos homens 17-24 mm e nas mulheres 12,5-17 mm.
Fisiologicamente há uma adaptação as novas condições anatômicas, que tem como conseqüência um abaixamento médio da freqüência fundamental em 1 oitava para os meninos, ficando a voz em torno de 130hz e em 2 a 4 semitons para as meninas tornando a voz em torno de 195 Hz Boone (1996 ).
Podem ser encontradas alterações durante o processo da muda. A causa mais comum encontrada segundo Behlau e Pontes (1993) é o medo de assumir a vida adulta, além desta causa psicológica, existem causas funcionais e orgânicas.
Causas Funcionais
· O desejo de manter uma voz de soprano que trouxe sucesso (Seth e Guthric, 1935);
· Algum desvio da fonação no início da muda e depois não se normaliza voluntariamente (Fawcus, 1989);
· Precocidade das alterações vocais, tornando muito consciente o processo da
muda e por isso manter-se com uma voz mais aguda (West, Ansberry e Carr, 1957).;
· Wilson (1991) relata que um tom muito agudo pode ser usado para disfarçar falhas tonais;
· Boone(1987) relata que a maior parte dos indivíduos podem apresentar um tom normal ao tossir ou rir.
            Causas Orgânicas
· Laringe pequena ou voz natural de tenor (Greene, 1980);
· Insuficiência testicular (Gonzàles,1990);
· Atraso no desenvolvimento hormonal (Luchisinger e Arnbold, 1965);
· Assimetrias laríngeas (weiss, 1950)
· Deficiência auditiva profunda (Greene ,1980);
· Doença debilitadora durante a puberdade, ou doença neurológica com hipotonia ou incoordenação das pregas vocais ou da respiração (Aronson,
1980);
· Diafragma laríngeo (Baker e Savetsky, 1966).

Wilson (1991) cita Luchsinger (1965, p.193) que classificou os distúrbios de mutação em meninos de acordo com três formas clínicas:
1. Mutação retardada- As alterações da muda só se estabelecem alguns anos após o período normal;
2. Mutação prolongada - Os sinais clínicos da mudança da voz persistem por alguns anos, ao contrário da normalidade que são poucos meses.
3. Mutação incompleta - A voz não evolui normalmente para uma voz adulta.
O uso continuado do tom agudo da infância é chamado de falsete mutacional. Neste quadro a laringe se encontra em condições orgânicas normais e ha uma constrição dos músculos cricotiroídeos e uma elevação de toda a laringe ( Arnold, 1966 ).
Behlau e Pontes ( 1993 ) complementam a classificação da muda vocal
com mais 2 tipos:
· Mutação excessiva - A voz atinge um tom mais grave que o esperado, geralmente na tentativa do indivíduo se mostrar adulto. Nas mulheres este
quadro pode surgir por problemas endócrinos.
· Mutação precoce - Ocorre por fator orgânico, associado a um amadurecimento sexual precoce.
A voz reflete o desenvolvimento físico e a qualidade vocal reflete as características individuais, e o meio social em que se insere o indivíduo. A literatura descreve um aumento na incidência de disfonia devido a pressões da vida diária e padrões educacionais exigentes. A susceptibilidade psicológica dos adolescentes unida a fatores ambientais, pode ser causa da puberfonia ou muda vocal incompleta, considerada um distúrbio vocal psicogênico, o qual responde de maneira favorável a fonoterapia. Embora raras, as causas orgânicas também devem ser descartadas.
As características vocais encontrada nas alterações da muda vocal são: rouquidão, alteração da freqüência fundamental, alterações de intensidade e
ressonância.
            Durante o processo da muda a voz fica discretamente rouca e instável, com várias flutuações, tendendo a sons graves. As quebras de altura na voz são um fenômeno comum que geralmente desaparecem completamente, após três ou quatro meses.
As disfonias no sexo feminino durante a muda são mais raras, porém no sexo masculino são mais freqüentes, também chamadas de puberfonia. Luchinger e Arnold (1965) fazem um apelo válido de que o estudo formal do canto seja adiado até bem depois da puberdade.
            Geralmente o paciente procura ajuda com mais de 20 anos, depois de ter passado todos os conflitos na adolescência, agora passa por mais um, corpo de homem e voz de menino ou mesmo de mulher se altura vocal estiver muito elevada.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Juramento do Fonoaudiólogo


"Neste momento, ao assumir a profissão de Fonoaudiólogo, obrigo-me solenemente a dedicar meu trabalho à Humanidade, utilizando o domínio desta ciência em todas as suas formas de expressão, prevenindo, orientando e tratando todos aqueles que o necessitem. Respeitarei os segredos que me forem confidenciados. Manteirei, por todos os meios ao meu alcance, a honra de minha profissão.

Não permitirei que considerações de ordem religiosa, de nacionalidade, de raça, de ordem política ou de padrões sociais se interponham entre o meu dever e o meu semelhante e não usarei meus conhecimentos contra as leis humanas.

Faço tais promessas solenemente, livremente sob minha palavra de honra."

sábado, 2 de julho de 2011

Autismo



Encerrado no teu mundo
perfeito e impenetrável
onde é difícil entrar
e interpretar os sinais,
desvendar os teus mistérios,
poder contigo brincar

Crias rotinas de vida
Que não deixas partilhar.
E finges que nem me vês.
No autismo dos teus sonhos
és um menino diferente...
Criança tão especial!

É na leveza das águas
que te soltas, que te entregas
às carícias de um amigo
que, apesar, de ser golfinho,
permites que te dê beijos
que agradeces com abraços

Conheces bem os seus sons
e respondes aos seus estímulos
com um sorriso rasgado
e captas as vibrações,
sabes sua linguagem,
com ele te comunicas.
A mim tu não te revelas,
sou só um simples mortal!

Maria Fernanda Reis Esteves

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Programa de Conservação Auditiva


PCA é um processo dinâmico, composto por um conjunto de ações planejadas, executado de forma coordenada entre diversos departamentos da empresa, envolvendo a participação principalmente dos trabalhadores, com oportunidade de melhorias constante, sua missão é prevenir e/ou estabilizar perdas auditivas ocupacionais.








Os Programas de Conservação Auditiva são coordenados ora por profissionais da área médica, ora por profissionais de engenharia. Infelizmente, nem sempre ocorre entre esses profissionais o necessário intercâmbio de informações adequado ao sucesso do programa. A simples adoção das diferentes medidas não garante sua eficácia. Além disso, o fluxo de informações deve ser multidirecional. A ausência de uma medida, por mais simples que seja, pode comprometer os resultados. Por exemplo: se não é adotado um instrumento ambiental ou audiométrico de avaliação do funcionamento do programa , como planejar as ações futuras? Se não são implantadas atividades de treinamento e educação, como esperar que os protetores individuais forneçam atenuação pelo menos razoável? Se os exames audiométricos não são sensíveis, confiáveis e meticulosamente interpretados, como avaliar a eficácia das medidas? A interdependência das atividades implantadas é real. Sua correta valorização define o sucesso ou o fracasso do programa.


Ototoxicidade



Ototoxicidade é definida como dano aos sistemas coclear e/ou vestibular resultante de exposição a substâncias químicas. Médicos e, em especial, otorrinolaringologistas devem conhecer este assunto, de maneira que possam identificar uma perda auditiva ou sintoma vestibular como sendo conseqüência direta do uso de uma droga ototóxica.

É importante conhecer os diferentes tipos de drogas que podem provocar ototoxicidade, para sua prevenção. Nos primeiros tratamentos de Sífilis com mercúrio já se podia ser detectado lesões ototóxicas. Há descrições de casos com desenvolvimento de surdez, tremores e "loucura", sugerindo tanto oto como neurotoxidade. Entre elas está o grupo dos antibióticos aminoglicosídeos, como a estreptomicina, a diidroestreptomicina, a neomicina, a canamicina A e B, a paramomicina, a aminosidina, a gentamicina, a amicacina, a tobramicina, a netilmicina. Desse grupo, estreptomicina, tobramicina, gentamicina são mais vestibulotóxicos que cocleotóxicos; os outros são mais cocleotóxicos. Alguns antibióticos não aminoglicosídeos têm sido citados na literatura como ototóxicos. São eles: a eritromicina, com efeitos reversíveis; o cloranfenicol, principalmente por ação tópica; a ampicilina; a minocilina, derivado da tetraciclina com ação vestibulotóxica; a cefalosporina, com poucas referências; a viomicina; a capreomicina, com maior toxicidade vestibular; a polimixina B e E; a colistina. Existem alguns grupos de drogas ototóxicas que não são antibióticos; é o caso de desinfetantes, como clorexidlne, benzetônio, benzalcônio, iodo, iodine, iodoforo e álcoois, como etanol e propilenoglicol. Essas drogas são usadas as vezes como desinfetantes em cirurgias do ouvido médio para assepsia e podem provocar ototoxicidade por ação local. Existe o grupo dos b-bloqueadores, como practolol e propanolol, com referências de alterações cocleares com perda auditiva. Diuréticos, como o ácido etacrínico, a furosemida, a bumetanida, a piretamida e a indapamida, são cocleotóxicos mas as alterações auditivas são reversíveis. Essas drogas não são vestibulotóxicas; entretanto potenciar a ação dos aminoglicosídeos. Drogas antiinflamatórios, como salicilatos, aspirina, quinino, podem provocar alterações auditivas, a cocleotoxicidade dos salicilatos e da aspirina reversível. Antineoplásicos podem ser ototóxicos, como é o caso da cisplatina, da mostarda nitrogenada e da vincristina. Essa cocleotoxicidade pode ser reversível ou irreversível. Os contraceptivos orais podem provocar em alguns casos perdas auditivas uni ou bilaterais progressivas e irreversíveis (Oliveira,1989).




Devemos ressaltar que é de suma importância a história médica do paciente. Na anamnese, quando há antecedentes de tratamento com essas drogas, o diagnóstico torna-se muito fácil. As vezes, a utilização da droga pode ser suspeitada de modo indireto, quando o paciente ou os familiares informam que após infecção séria houve tratamento com antibiótico, cujo nome não sabem referir, e que após esse tratamento ocorreram perda auditiva, vertigens e desequilíbrio. O aparecimento da perda auditiva pode ser rápido ou insidioso, podendo ocorrer durante a exposição a um agente ototóxico ou meses depois da mesma ter sido interrompida. A perda pode ser precedida ou acompanhada por um tinitus agudo. Se o sistema vestibular for danificado, o paciente pode referir tontura e marcha oscilante. O grau inicial da perda pode ser instável. Por exemplo, depois que a exposição tenha cessado, a perda auditiva pode recuperar-se para os limiares normais e em outros casos pode progredir para um grau mais severo. Devemos pesquisar o início, sintomas no momento, história médica e cirúrgica, medicações, exposição anterior a ototóxicos, etc. É importante relembrar que em pacientes acamados a ataxia típica e a osciloscopia não ocorrem, diferentemente dos pacientes ambulatoriais. O quadro clínico é o de uma labiríntopatia periférica e o paciente pode apresentar sintomas e sinais relacionados com lesão coclear, como hipoacusia, zumbidos de alta freqüência e plenitude auditiva ou sintomas e sinais relacionados com a função vestibular, especialmente vertigens, desequilíbrios, nistagmo e manifestações neurovegetativas. A alteração auditiva, bem como a disfunção vestibular, pode ser unilateral ou bilateral (Oliveira,1990).




A incidência da ototoxidade em termos gerais ou para drogas específicas não foi ainda minuciosamente calculada. Thompson e Northern, 1981, relacionaram uma séria de fatores de risco que poderiam elevar o potencial de ototoxidade: nível de soro tóxico, deficiência renal, uso simultâneo de drogas ototóxicas, aumento das doses diárias ou período extenso de utilização, idade, saúde, hereditariedade, exposição a ruído ou presença de problemas como deficiência visual grave e cegueira, administração de drogas simultaneamente a sintomas de problemas do ouvido como: tinido, perda auditiva ou vertigem. Esses fatores foram levantados para consideração, mas tem que ser ainda submetidos à pesquisa.




Entre as crianças, são os recém-nascidos com infecções graves no berçário de terapia intensiva que recebem antibióticos aminoglicosídeos. Isso porque essas drogas, apesar de seus efeitos colaterais ototóxicos, são altamente eficazes contra infecções graves causadas por microorganismos Gram-negativos, como Enterobacter, Haemophilus, Klebsiella Escherichia coli Pseudomonas, Proteus, Bacterióides. Esses microorganismos podem provocar nessas crianças infecções graves nos tratos respiratório e urinário. Infecções de pele e tecidos moles, especialmente em queimados, septicemias, infeções polimicrobianas, infeções pós-cirúrgica e pós-traumática, peritonites, infecções em crianças com problemas oncológicos e com granulocitopenias. Nesses casos, os antibióticos mais utilizados têm sido gentamicina, amicacina, tobramicina, netilmicina, eficazes contra esses tipos de infecções (Oliveira,1989 e 1990). A ototoxicidade na infância é um tema bastante controvertido. Vários autores têm publicado porcentagens variáveis de casos de ototoxicoses em crianças, decorrentes do uso de vários antibióticos aminoglicosídeos. Outros autores relatam ausência de ototoxicose em crianças que receberam essas drogas. Como vários estudos tem sido retrospectivos e poucos prospectivos, com doses e seguimentos adequados, é difícil ter uma idéia precisa da ototoxicidade infantil (Oliveira,1990). Muitos estudos deverão ser feitos, especialmente com BERA, que permite monitorização adequada da função auditiva (Bemard,1980). Ainda com relação a ototoxicidade na criança, alguns pontos devem ser ressaltados para maior segurança na aplicação dessas drogas:




a) predisposição familiar - as drogas devem ser evitadas quando há história familiar;




b) ototoxícidade fetal - essas drogas podem atravessar a placenta quando administradas as gestantes;




c) função renal - neste caso a taxa de filtração glomerular é baixa e a droga pode se acumular no soro e perilínfa;




d) prematuridade;




e) o papel do ruído da incubadora na potenciação do efeito da droga (Oliveira,1989; Proctor,1981; Winkel,1978).




Os fatores de risco nas crianças podem ser referidos como sendo apnéia, hipóxia, hiperbilirrubinemia, desequilíbrio eletrolítico, hipotensão, meningites, septicemia, manutenção em incubadora, terapia diurética, insuficiência renal (Faden,1982), hipoacusia e zumbidos prévios, tratamento prolongado e com altas doses, combinações de droga ototóxica e exposição ao ruído, mau estado geral, desnutrição, otites médias. Em qualquer dessas situações, deve-se evitar ou utilizar com muito cuidado esses antibióticos (Oliveira,1990).




Quando ocorre uma lesão vestibular por uma das drogas citadas, pode ocorrer o mecanismo de compensação central e com o tempo os sintomas e sinais desaparecem auxiliados, é claro, por tratamento antivertiginoso e cinesioterapia. Quando ocorre lesão coclear, há destruição das células ciliadas do órgão de Corti e a perda auditiva é irreversível, não havendo tratamento. Nesses casos, dependendo do grau da hipoacusia, o paciente deverá ser submetido reabilitação auditiva e da linguagem. Devemos lembrar que em crianças uma perda auditiva irreversível iatrogênica desse tipo pode dificultar-Ihes a comunicação para o resto da vida. Daí a importância de evitar o uso dessas drogas, a não ser em casos onde haja risco de vida. Como não há tratamento para recuperar a audição, temos que conhecer algumas regras básicas da ototoxicidade (Oliveira,1990).

Pacientes com perda auditiva profunda deve-se fazer uso de prótese e se necessário, implante coclear. O tinitus deve ,ser controlado (white noise machine ou rádio para dormir ou tinitus masker). A náusea na fase aguda pode ser controlada com anti-heméticos por exemplo. Segundo Black, sedativos e tranqüilizantes como alprazolam e diazepam devem ser evitadas. 0 benzodiazepínico pode ter efeito adverso nos movimentos oculares.



quarta-feira, 23 de março de 2011

Fonoaudiologia Forense

A Fonoaudiologia Forense é a interface entre a lei e a ciência da comunicação humana. É a aplicação de técnicas científicas dentro de um processo legal e abrange todas as questões relacionadas à comunicação nas áreas da voz, fala, linguagem oral, escrita e audição.
A perícia na área da comunicação envolve habilidade, experiência e profundos conhecimentos de acústica, fisiologia da fonação, anatomia, linguagem, psicoacústica, informática, dentre outras áreas comuns.
Esta ciência segue as principais metodologias internacionais adotadas pela SWGE-Scientific Working Groups on Digital and Multimedia Evidence na investigação de crimes e delitos comuns relacionados a comunicação humana.
Situações como, ameaças, chantagens, seqüestros, gravações telefônicas e gravações de áudio e vídeo, entre outros, podem ser investigadas, identificadas e esclarecidas.

O objetivo da perícia é a produção de prova. Não é suficiente alegar os fatos, precisa-se prová-los com documentos e demonstrações com rigor técnico, através do Laudo Pericial elaborado por profissional com formação nas ciências da comunicação humana.

Histórico

1998
– Christine Fernandes entra na justiça para que sua voz não fosse dublada no filme LARA. Foi solicitada perícia de voz para verificação da autoria da dublagem do referido filme. A fonoaudióloga Maria do Carmo Gargaglione foi contratada para realizar a análise.

2003 – O cirurgião plástico Ox Bismarck, 55 anos, foi assassinado, em sua residência, Zona Sul do Rio. Em sua casa foi encontrada uma fita cassete que continha gravações ambientais. A fonoaudióloga Maria do Carmo Gargaglione foi nomeada pelo Delegado responsável pelas investigações para periciar a fita.

2004 - André Francavilla Luz, 27 anos, foi seqüestrado quando saía da empresa da família, em São João do Meriti, Baixada Fluminense, em fevereiro de 2004. Mesmo com pagamento de resgate, André, que era formado em Administração pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC) foi torturado e morto. O corpo foi encontrado seis meses depois, enterrado como indigente num cemitério em Nova Iguaçu. A fonoaudióloga Maria do Carmo Gargaglione atuou como perita nas investigações que culminaram com a prisão dos integrantes da quadrilha autora do seqüestro.

2005- Inauguração do LIAAV Laboratório de Análise Áudio Visual na FAEPOL(Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Desenvolvimento da Polícia Civil)
Notícia publicada no site do Ministério Público: Com a nomeação da técnica pericial Maria do Carmo Gargaglione, fonoaudióloga, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro deu importante passo no enfrentamento da criminalidade, eis que passou a ostentar capacitação para realização dos exames de confronto de voz, sendo certo que essa importante ferramenta vem servindo de alicerce aos Promotores de Justiça em diversas demandas criminais em trâmite por todo o Estado.
Neste mesmo ano começou a ser estruturado o Setor de Fonoaudiologia Forense do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, que hoje conta com 5 fonoaudiólogas.

2006- Perícia de voz e imagem acelera fim de processos no TJ, Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Um convênio firmado entre o Tribunal de Justiça do Rio e a Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Desenvolvimento da Polícia Civil (Faepol) em maio de 2006 vem agilizando a conclusão de centenas de processos que precisam de laudos periciais de voz e imagem. A medida tornou-se necessária em razão do crescente uso das interceptações telefônicas como meio de prova, principalmente no que diz respeito às investigações da Polícia. Além disso, há o fato de o Instituto de Criminalística Carlos Éboli - órgão de perícia do Estado - não estar equipado para fazer a identificação de voz, apenas a transcrição das conversas. O objetivo é permitir que os juízes tenham tranqüilidade e embasamento necessários para concluir os processos com eficiência. O trabalho pioneiro está sendo executado no laboratório de voz da Faepol, que comprou equipamentos de ponta e montou uma equipe especializada formada por fonoaudiólogos.

2008- Fundação da Academia Brasileira de Fonoaudiologia Forense-Acadeffor
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Escutas Telefônicas Clandestinas ouviu a fonoaudióloga e perita do Ministério Público estadual do Rio de Janeiro Maria do Carmo Gargaglione; A audiência com Maria do Carmo Gargaglione foi realizada terça-feira 6 de maio de 2008, às 14h30, no plenário 9. A participação da fonoaudióloga foi solicitada pelo deputado Hugo Leal (PSC-RJ). Ele afirma que a credibilidade dos laudos elaborados pela equipe de Maria do Carmo tornou o Ministério Público do Rio de Janeiro referência na análise de escutas telefônicas.

2009- Desenvolvimento de atividades científicas em âmbito nacional e internacional.
Curso de Operações Anti-sequestros:Recursos Técnicos e Científicos Aplicados a Investigação do Crime de Sequestro a convite do Ministério da Justiça, Secretaria Nacional de Segurança Pública, Força Nacional de Segurança Pública. Participação no Seminário Crime Organizado - Técnica de inteligência para análise e cruzamento de dados fragmentados – caso real, Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro realizado pela Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro. Participação no seminário Escutas Telefônicas: aspectos legais e operacionais, evento promovido pela Acadeffor em parceria com a Escola de Magistrados do Estado da Bahia. Diretoria da Acadeffor participa da Conferência Nacional do American College of Forensic Examiners no estado de Nevada/USA.

terça-feira, 22 de março de 2011

Fonoaudiologia oferece curso de extensão sobre hiperatividade


        O Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade São Lucas estará realizando no dia 2 de abril o curso de extensão sobre Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, destinado aos estudantes e profissionais de fonoaudiologia, psicologia, psicopedagogia e áreas afins. O curso será ministrado pelas fonoaudiólogas Daiane Melo e Lidiane Batista, no horário das 8h às 12h. O investimento é de R$ 50,00 (alunos não sócios da AFERO), R$ 30,00 (alunos sócios da AFERO), R$ 60,00 (profissionais não sócios da AFERO) e R$ 40,00 (profissionais sócios da AFERO). As inscrições podem ser feitas no Departamento de Fonoaudiologia (Rosângela) e na Clínica de Fonoaudiologia (Daiane e Lidiane). As vagas são limitadas.
          O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) acomete crianças, adolescentes e adultos, cujas manifestações podem modificar o comportamento. Os indivíduos com TDAH apresentam um padrão de desatenção e/ou hiperatividade, mais freqüente e grave do que os apresentados em indivíduos normais, acometendo mais meninos do que meninas, numa proporção de 3/1. Diversos estudos comprovam que 50% a 60 % dos pacientes mantém sintomas na vida adulta, com significativo comprometimento na vida social, acadêmica, ocupacional e familiar. Tanto o processo diagnóstico quanto o tratamento do TDAH são complexos, não só pelo caráter dimensional dos sintomas de desatenção e/ou hiperatividade, mas também pela alta freqüência de comorbidades psiquiátricas apresentadas pelos pacientes. Profissionais da área de saúde mental da infância e adolescência freqüentemente se deparam com situações clínicas em que o diagnóstico do TDAH deve levar em consideração a presença de diferentes condições, tais como déficits cognitivos, transtornos de aprendizagem ou transtornos invasivos do desenvolvimento, sendo fundamental o melhor entendimento da complexidade desses casos para a adequada orientação, elaboração da intervenção terapêutica e avaliação da necessidade do suporte educacional e emocional para esses pacientes e suas famílias.

Disgrafia e Disortografia

         A boa caligrafia está associada no controle motor fino, integração viso-motora, planejamento motor, propriocepção, percepção visual, atenção sustentada e consciência sensorial dos dedos. Falhas podem resultar em caligrafia ilegível e comprometer o desempenho escolar da criança.
         Denomina-se de disgrafia a incapacidade do indivíduo na produção de uma escrita, desorganização das letras e do espaço, letras ilegíveis e irregulares, com traçados de letras incompletas, dificuldade para realizar cópias e falta de atenção à margem do caderno, dificultando o entendimento da leitura.
         A disgrafia pode ser considerada uma lesão ou disfunção do sistema nervoso central que resulta em perda de habilidades de escrever, e pode interferir no desempenho escolar da criança.
        A disortografia é caracterizada pelo não comprometimento do traçado ou da grafia, e sim, pela troca de letras na escrita, junção ou separação indevidas das palavras, confusão de sílabas, omissões ou acréscimos de letras e inversões. Além disso, dificuldades em perceber as sinalizações gráficas como parágrafos, acentuação e pontuação também podem ser características apresentadas por sujeitos com disortografia. Devido à essas dificuldades a criança prepara textos reduzidos e apresenta desinteresse na escrita. Até a 2ª série que é comum que as crianças façam confusões ortográficas porque a relação com sons e palavras impressas ainda não estão dominadas por completo. O fonoaudiólogo poderá desenvolver um atendimento preventivo, quanto antes for o tratamento, melhor será o prognóstico da criança.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

A Linguagem e suas alterações

          O Homem é um ser dotado de capacidade comunicativa. Tal habilidade relaciona-se à capacidade que o indivíduo tem de receber, elaborar e transmitir mensagens estruturadas linguisticamente.

          A linguagem é uma faculdade, que apresenta desenvolvimento sustentado em dois pilares: sua estrutura anatomofuncional (que é determinada geneticamente) e estímulos oriundos do ambiente no qual o indivíduo está inserido.

          A “American Speech, Language and Hearing Association” (ASHA) determina as desordens da comunicação como sendo impedimentos na habilidade para receber e/ou processar um sistema simbólico, observáveis nos níveis auditivos, linguísticos e nos processos de fala e escrita.

         Entre os mais frequentes problemas do desenvolvimento encontram-se as alterações de linguagem.   Estas podem ser classificadas como retardo ou  distúrbios, manifestados na oralidade, na leitura e na escrita.

         Fatores orgânicos, intelectuais/cognitivos e emocionais podem ser considerados como fatores de interferência para as dificuldades de linguagem e aprendizagem das crianças.

         Principais alterações encontradas na linguagem oral e escrita das crianças:
Retardo de aquisição de Linguagem: alteração de linguagem oral na qual a linguagem não se manifesta na idade em que a criança deveria iniciar a produção de palavras ou se manifesta de maneira mais lenta que o esperado para a idade.

Distúrbios no desenvolvimento da Linguagem: alteração da linguagem oral na qual o desenvolvimento da linguagem ocorre com alterações e desvios manifestando-se de maneira diferenciada do esperado, podendo ocorrer trocas de sons na fala, vocabulário restrito, frases incompletas ou restritas, por exemplo. Os distúrbios podem ser decorrentes de outras alterações, como déficit intelectual, lesões encefálicas (secundários) ou distúrbio específico de linguagem não causado por manifestações ou alterações primárias à linguagem.

Dislexia: “Dificuldade específica de aprendizagem de origem neurológica. É caracterizada pela dificuldade com a fluência correta na leitura e por dificuldade na habilidade de decodificação e soletração. Essas dificuldades resultam tipicamente do déficit no componente fonológico da linguagem que é inesperado em relação a outras habilidades cognitivas consideradas na faixa etária.“ (Associação Internacional de Dislexia; 2003)

Distúrbios de leitura e escrita: Dificuldade na aquisição e/ou desenvolvimento da linguagem escrita, decorrente de déficit na decodificação fonológica e na compreensão da linguagem oral e/ou escrita. Torna-se mais evidente durante o aprendizado da leitura e da escrita, entretanto, algumas características de dificuldades na linguagem são manifestadas anteriormente (Cats, Fey, Tomblim; 1997)

Disgrafia: alteração no traçado das letras, manifestada pela letra ilegível, irregular, sem linearidade.

Disortografia: “alteração ortográficas na escrita das palavras não esperadas para determinada faixa etária e escolaridade”. Manifestada pelas trocas, omissão ou acréscimo de letras, dificuldades de acentuação e pontuação, junção e separação de palavras dentre outras.

Perda auditiva em baladas

        

        A perda Auditiva induzida por ruído é causada pela exposição do indivíduo a níveis de pressão sonora elevados. Quando o indivíduo se expõe por um limite tolerável ao ruído depois de 24h a audição volta ao normal, mas quando a exposição for repetitiva poderá haver perda auditiva permanente e irreversível.

Os sintomas encontrados nestes casos são:
  • Dificuldade de compreensão de fala;
  • Zumbido;
  • Tontura;
  • Dor de cabeça;
  • Intolerância a sons intensos.

         O modo de prevenção da perda auditiva é por meio do uso de proteção individual (protetores auriculares). Além disso, é importante evitar lugares com o nível de pressão sonora elevado. Para a prevenção é importante também que o indivíduo faça exames audiológicos sempre que perceber alguma modificação em sua acuidade auditiva ou quando apresentar um dos sintomas acima.

         A perda auditiva induzida por ruído provoca danos irreversíveis à acuidade auditiva. Para evitar esse tipo de perda basta evitar a exposição continuada a sons de intensidade elevada.

  Por isso fique atento, antes de expor sua audição a sons intensos pense no quanto ela é importante para você.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Por que uma pessoa que tem gagueira, não gagueja quando canta ?

  É comum ouvir dizer que a gagueira desaparece quando a pessoa não se encontra em situação de auto-expressão, como por exemplo: cantando uma música.

  A explicação para este fenômeno está relacionada ao funcionamento de uma Região Subcortical do Cérebro, os Núcleos da Base, responsáveis pela temporalização dos movimentos da fala espontânea. Essa região atua sem a nossa consciência, imprimindo um ritmo ao nosso falar espontâneo.

  Quando cantamos, o ritmo do movimento deixa de ser inconsciente e os Núcleos da Base não precisam produzir internamente um ritmo para o movimento, pois o ritmo já está implícito na tarefa cognitiva e consciente de cantar.

  O tratamento para a gagueira existe, é feito pelo fonoaudiólogo juntamente com outros profissionais e é indicado tanto para crianças quanto para jovens e adultos.

Gagueira não tem graça, tem tratamento!

O Fonoaudiólogo no ambiente escolar

   A lei 6965, de 09 de dezembro de 1981, diz que uma das atribuições do profissional graduado em Fonoaudiologia é a prevenção. Esta tem se tornado um instrumento cada vez mais importante para todos os profissionais da saúde, visto que por meio da promoção e prevenção da saúde consegue-se evitar várias patologias ou pelo menos diminuir sua incidência, além de melhorar a qualidade de vida dos indivíduos.
 
  Os principais objetivos do fonoaudiólogo nas escolas são promoção e prevenção e atuação junto aos professores no sentido de orientá-los. Além disso, outro objetivo deste profissional no âmbito escolar é o de otimizar a comunicação de todos os alunos da escola, desenvolvendo suas potencialidades ao máximo.


  O fonoaudiólogo tenta proporcionar tais experiências para os alunos através de intervenções diretas (por meio de oficinas realizadas em sala de aula) e indiretas (através da orientação dos professores). Como objetivo secundário observamos a detecção de determinadas alterações na comunicação (em todas as áreas da fonoaudiologia, inclusive na de linguagem – podendo detectar precocemente disgrafias, dislexia, entre outras alterações) e encaminhamento para tratamento. Vale a pena ressaltar que não é função do fonoaudiólogo (que atua em escolas) tratar tais alterações apontadas pelas triagens. O mesmo deve indicar aos pais clínicas ou centros de atendimento que sejam fora da escola, elas não devem ter vínculos ou interesses comerciais com a escola.
 
  A atuação do fonoaudiólogo no ambiente escolar vai além da atuação clínica, visto que prega a promoção/prevenção/otimização dos aspectos comunicativos dos alunos, se distanciando da tríade observada na clínica: avaliação/diagnóstico/terapia de alterações previamente instaladas. Visto a relevância de tal profissional para a melhora na comunicação das crianças/ adolescentes e para melhora da atuação dos professores, é importante a inserção deste profissional para a melhora da qualidade do ensino no país.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Procure um Fonoaudiólogo...


SE VOCÊ ACHA QUE... escuta pouco? seu filho nunca responde quando você o chama, mesmo quando o assunto é de interesse dele? seu filho coloca o volume da TV no máximo? escuta bem, mas não entende as palavras? já notou um chiado ou um apito constante no seu ouvido? sente muita tontura, principalmente quando muda de posição ou quando olha para um ponto fixo? está com a sensação de ouvido tampado há muitos dias? o seu aparelho de audição não está funcionando muito bem? ... PROCURE UM FONOAUDIÓLOGO PARA AVALIAR O QUE ESTÁ ACONTECENDO NA SUA ORELHA.

VOCÊ PERCEBEU QUE... seu filho já tem 2 anos e não fala nada? seu filho está na escola e está com muita dificuldade para ler e para escrever? sua avó teve um AVE (derrame) e não fala mais, ou fala coisas sem sentido? você pergunta pro seu avô que dia é hoje e ele diz que está com fome? seu avô não lembra o que fez a cinco minutos atrás? tem dislexia? ... INDIQUE UM FONOAUDIÓLOGO!


Agora, SE VOCÊ... está rouco há mais de 15 dias? acha que fala muito grosso, ou muito fino? muito forte ("alto"), ou muito fraco ("baixo")? fala pelo nariz? desafina na hora de cantar? está sempre com a garganta seca? tem sensação de corpo estranho na "guela"? fica muito cansado depois de dar aulas? você fica rouco com frequência? grita na sala de aula para que seus alunos lhe escutem? quer melhorar o controle de ar na hora de cantar? ... O FONOAUDIÓLOGO QUE TRABALHA COM VOZ PODE TE AJUDAR!





E SE VOCÊ ACHA QUE O FONOAUDIÓLOGO É O PROFISSIONAL QUE VAI TE AJUDAR QUANDO... seu filho tem mais de quatro anos e ainda troca todos os sons? tem mais de 5 anos e ainda fala "alala", "mamadela", "balata"? gagueira não tem cura? seu sotaque é muito forte? você fala muito rápido ou muito devagar? as pessoas não te entendem ao telefone? você gagueja para expor as suas idéias? ... VOCÊ ACERTOU!






SURPREENDA-SE COM A ATUAÇÃO DO FONOAUDIÓLOGO, SE SUA QUEIXA É... ronca muito? mastiga de um lado só? escuta estalos no "ouvido" na hora de comer? aperta os dentes? sente dores de cabeça e dores cervicais quando acorda? respira pela boca? cospe quando fala? engasga muito na hora de comer? tem muita dificuldade de engolir? acha que seu bebê não está conseguindo sugar no peito, não consegue engolir ou engasga muito enquanto mama? fala com a língua pra fora? tem "língua-presa"? está com um lado do rosto torto? sente que um lado do rosto é mais gordo e outro é mais magro? está com rugas? está com muitas linhas de expressão na testa? está com o rosto muito flácido?






E SE VOCÊ PRECISA DE AJUDA PARA IDENTIFICAR CRIMINOSOS...





E SE É UMA QUESTÃO DE NEGÓCIOS...

PROCURE UM FONOAUDIÓLOGO!!!

O lado ser humano do fonoaudiólogo

Fono não fala: Comunica-se;
Fono não engole sapo: Deglute o bolo alimentar;
Fono não dá um jeitinho: Faz manobra de facilitação;
Fono não faz cara feia: Muda a expressão facial;
Fono não chora: Aumenta a secreção;
Fono não dá ataque: Tem distúrbio de conduta;
Fono não tem idéia: Tem plano terapêutico;
Fono não conclui: Faz relatório de avaliação;
Fono não se engana: Tem ato falho;
Fono não muda de interesse: Muda de estratégia;
Fono não ri: Faz mioterapia;
Fono não abraça: Faz estimulação corporal;
Fono não ouve: Produz ondas eletrofisiológicas;
Fono não solta a voz: Faz vibração de Pregas Vocais;
Fono não perde ar: Entra no ar de reserva;
Fono não escreve: Faz transcrição fonética;
Fono não lê: Tem consciência fonológica;
Fono não brinca, isso é terapia;
Fono não se despede: Dá alta parcial;
Fono não é fonoaudiólogo, é fono....

Autor desconhecido